RaceBrazil

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domingo, 12 de abril de 2009

Nem tudo é alegria


Essa é uma foto muito interessante, acho que da Paris Match. Diz a legenda:

Eles não sabiam, mas esse era um beijo de adeus. Ricardo Rodriguez, o campeão mexicano, beija com fervor a mão de seu pai. Olhando, seu irmão Alejandrito de sete anos. A foto é dos treinos do Grande Prêmio do México. Ricardo vai partir para uma volta no circuito de onde não retornará jamais.

O circuito chamava-se Magdalena Mixuca, depois batizado de Hermanos Rodrigues.

O carro? Uma Lotus. O que aconteceu? Quebrou a suspensão traseira.

7 comentários:

Renato Bellote disse...

Olá Roberto,

Bem legal o blog.
Realmente essa é uma história triste.

abs

Mestre Joca disse...

Tem gente da época que diz que o Ricardo andava mais que o irmão Pedro. Bem, considerando-se o que o Pedro Rodriguez guiava, imagino o que não teria feito Ricardito se houvesse sobrevivido ao acidente?

Pé de Chumbo disse...

Ôpa, Zullino!
Ói nóis aqui também, uai!

Pode ver ali do lado que já me alistei como teu seguidor...

Francisco J.Pellegrino disse...

A fama do Chapman era de fazer urnas mortuárias.

roberto zullino disse...

Acho que o Chapman estava certo, ia até os limites máximos para ganhar, mas havia uns efeitos colaterais do tipo ter que entrar no negócio de fabricar presuntos.

Além disso era esperto, chegou a tentar correr de F1 com um Vanwall no GP da França de 55 ou 56. Deu uma saída apavorante nos treinos e não pode correr. Tem um filme dele com cara de bunda depois de fazer merda.
Na realidade, o Vanwall era uma droga na suspensão traseira e o Chapman que corrigiu ganhou o direito de dirigir o carro.
Depois dessa e de algumas outras, principalmente porque tomou pau do Hill de Lotus 11 e depois do Clark, quando nem se conheciam, ele resolveu a ficar do lado da foice. Não que fosse mau piloto, mas era melhor como projetista extremo e fabricante de urnas. Na época as mortes acabavem em nada, como aliás até hoje.
Essa Lotus 24 do Ricardo tem uma história interessante, mas não me lembro direito. Ela era do Jack Brabham que a comprou enquanto seus Brabahams não ficavam prontos. Tinha o Surtees na jogada que iria correr com o carro, acho. Fora que o Jack ficou putéssimo pelo Chapman ter lhe vendido a 24 como a mais moderna Lotus e um mês depois lançar a 25 que era o mesmo carro, mas com chassis monocoque. O Chapman era tão 171 que enganou até o velho Jack.
No final, o carro caiu no colo do Ricardo que se não era um veterano também não era nenhum novato, tinha corrido algumas corridas com as Ferraris Shark Nose, outras cadeiras elétricas e ido muito bem.

Anônimo disse...

Algunscomentários sobre o escrito: a morte do Stacey , se eu não estiver muito errado ( a memoria anda me traindo !) foi por passarinho no rosto, em uma grande reta, nada a ver com a estrutua do carro.
O Chapman estava longe de guiar mal. Já li em algum lugar que em treinos privados, ele sentava nos F1 e virava os mesmos tempos do Hill e andavarpoximo do Clark. A questão é que ele teria concluido que não dava pra ser oiloto e construtor, e optou pela segunda porque não dava pra andar na frente do Clark.
Ele tmbém vendeu uma Lotus 24 pro Moss (Rob Walker), pouco antes de lançar a 25...Então, foram 2 enganados...
Se não me engano tá no livro do Bill Gavin sobre o Clark que o Ricardo não morreu na hora. Ficou preso nas ferragens, pedindo a quem o soccoria que não o deixassem morrer ! Quanto a ser mais rapido que o Pedro, é fato, mas parece que o Pedro era menos dedicado, não queira muito saber de acertar o carro, so queria acelerar. Um primo meu viu ele treinando em Monaco (66/67 ?) e disse que o cara chegou com 2 gatas, sentou na barata, deu 3 voltas, reclamou de tudo no carro e foi embora com elas pro hotel...
Antonio

Cezar Fittipaldi disse...

Puta Blog!!!